quinta-feira, 19 de abril de 2007

INTELECTUAL...OU INTELECTUALÓIDE !!!


Noronha era um sujeito metido e egocêntrico.

Gostava de ser alvo das atenções, e por vezes, ao vencer debates com colegas de trabalho, os ridicularizava, deixando-os abaixo de cachorro vira-lata.

A título de passar o tempo, escolhia-se um tema, a ser debatido no dia seguinte.

Não dava outra, e, Noronha sempre vencia, iniciando-se aí o calvário dos colegas, pois gozava e menosprezava todos.

Até, que alguém descobriu seu método. Simplesmente à noite, Noronha consultava uma enciclopédia e, no dia seguinte, a despejava sobre os companheiros, demonstrando assim, todo seu saber cultural.

De sacanagem, os colegas escolheram 2 temas a ser abordados. Um seria sobre o reino animal e outro versando Literatura. Noronha já alardeava que, mais uma estava no papo. Não ia ter pra ninguém...

Iniciada a peleja sobre literatura, Noronha dissertava, e interrompido, foi questionado se sabia o porquê da cabrita comer aquela relva verdinha...verdinha.. e no entanto, defecar bolinhas negras. Por que, Noronha ?. Por quê ? Noronha pensou, pensou...derrapou, tentando explicar o inexplicável, e por fim, negou saber à razão. O outro contendor, rapidamente indagou : -Pô, Noronha !! -se você não entende nem de bosta vai querer entender de Literatura.

Noronha nunca mais se meteu a besta.
Brownsugar

sábado, 7 de abril de 2007

FRASES E PENSAMENTOS-Os otários e o esperto

"Enquanto existirem cavalos no mundo, São Jorge não anda à pé".

sexta-feira, 6 de abril de 2007

FRASES E PENSAMENTOS-Riqueza

“A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram”.
Adam Smith

quinta-feira, 5 de abril de 2007

RONDÓ DE MULHER SÓ




Paulo Mendes Campos


Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.

O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.

Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.

A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor?
Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.

É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.

Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor.
Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.

Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.

Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.

O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.

Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Leão











Leão, predador, feroz, rugindo, rei da selva de pedra. De predador, virastes caça. Parte da imprensa, não tem dó, age como a girafa, que num coice, à queima roupa, te abala, e derruba. Não temas, tens nome a zelar, tens uma história que ficará. Não és venal, nem temes jogadores mercenários, que beijam a nova camisa, do novo time, numa hipocrisia sem par. Fizeste o que te propuseste, não deixaste o time ir para a segundona. O resto é farofa, conversa pra inglês ver. Torcedor cego, não enxerga. Como fazer omelete sem ovos ?! -Parabéns. -Fizestes muito !!!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues

Grupo O Pessoal do Ainda




"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."

Nascimento - 23/08/1912
Natural - Recife - PE
Morte - 21/12/1980

Infância

Nelson Rodrigues passou a infância e adolescência repetindo continuamente a mesma frase: "Eu sou um triste”.
Nelson foi uma criança tímida e nunca dizia palavrões.
No primário, Nelson Rodrigues se apaixonava, "obrigatoriamente", por todas as suas professoras.

Nelson Rodrigues adorava mulheres estrábicas. A paixão dos seus sete anos, "jeitosa de corpo e de rosto", era uma menina completamente vesga.
Desde a infância Nelson Rodrigues lia muito, fosse livro, folhetim de jornal ou bula de remédio. Geralmente o menino folheava seus livros sentado no meio-fio da Rua Alegre, sob a luz de um lampião. Lia na rua porque em casa não tinha muito sossego.

Aos quatro anos de idade, Nelsinho Rodrigues foi considerado um tarado. A autora da acusação, a vizinha da família Dona Caridade, chegou a dizer para a mãe de Nelson Rodrigues, dona Esther: "Todos os seus filhos podem freqüentar a minha casa, dona Esther. Menos o Nelson". Dona Caridade ficou indignada porque flagrou Nelson aos beijos com sua filha Ofélia, de três anos, com ele deitado sobre ela.

Apesar de ser conhecido como "Fluminense até as últimas conseqüências", o primeiro time de Nelson Rodrigues foi o Andaraí, clube carioca das vizinhanças da Aldeia Campista. Seu companheiro nas torcidas era Pedro Bloch, futuro médico e dramaturgo.

Juventude

Com 15 anos, Nelson Rodrigues apaixonou-se por Marisa Torá, estrela da companhia teatral de Alda Garrido. O dramaturgo aproveitou uma das atuações da atriz em Cala a boca, Etelvina, para invadir o palco no meio da encenação e encher sua musa de flores. A mãe da menina levantou o guarda-chuva e tirou Nelson do palco na base da pancada.

Quando tinha 17 anos, Nelson ganhou de seu pai uma câmara "Pathé-Baby", de oito milímetros. Era um presente caríssimo, que Nelson fez bom uso durante bastante tempo. Encantado com a máquina, ele passava horas filmando o irmão Roberto, em quem via algo de hollywoodiano. Apesar de filmar seu outro irmão Joffre e algumas estátuas, quase todo o filme foi dedicado a Roberto, o irmão adorado que mais tarde ele viria a dizer que foi o único gênio que conheceu.

Aos vinte e um anos, Nelson teve de extrair todos os seus dentes. A idéia absurda partiu de um médico consultado quando o dramaturgo estava com uma febre persistente. Como não conseguiu identificar a razão da alta temperatura, na verdade o início da primeira tuberculose de Nelson, o médico fez como todo o profissional da medicina naqueles anos 30: colocou a culpa nos dentes e mandou extrair um a um. Naquela época, até os loucos tinham seus dentes arrancados.

Certa vez, uma das paixões juvenis de Nelson passou por ele de carro. O menino correu, emparelhou com o carro e começou a declamar Augusto dos Anjos, poeta dos anos 20 que ficou famoso por introduzir termos técnicos de medicina nos versos. A menina não fechou a janela, mas fingiu não escutar. Nelson correu vários quarteirões atrás dela e acabou desistindo pelo cansaço.

Na maturidade

Nelson Rodrigues não sabia nenhuma outra língua, nem mesmo francês, a moda da época. Como tinha vergonha de admitir, o dramaturgo sempre mentia e garantia que, sim, logicamente entendia tudo de francês. Seu amigo, Luís Eduardo Borgerth, resolveu então presenteá-lo com a obra completa do escritor Albert Camus. Em francês. A coleção branca e dourada de um de seus escritores favoritos ficou intocada no alto da estante do dramaturgo.

Quando foi para o Sanatorinho, casa em Campos do Jordão que abrigava tuberculosos, Nelson passou muito frio e decidiu deixar a barba crescer para esquentar o rosto. Desistiu quando percebeu que seus pêlos do rosto tinham duas cores: enquanto a barba era preta como o seu cabelo, o bigode era vermelho como o cabelo de vários de seus irmãos. Nelson achou que não combinava e nunca mais na vida deixou a barba crescer.

Nelson Rodrigues era extremamente sovina. Os anos de fome, traumáticos para o menino que não tinha nem margarina para colocar no pão, impediam o dramaturgo de pagar o seu próprio cafezinho. Era sempre a mesma história: "Fulano, vamos lá embaixo para você me pagar uma média?".

Nelson tinha verdadeiro pavor de avião. Em 1970, o presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, convidou o dramaturgo para assistir a um jogo do São Paulo contra Porto, time de Portugal, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Nelson aceitou o convite, mas se negou a ir com o avião do presidente. Acabou sendo levado de carro por Nelsinho.

Até Vestido de Noiva, sua segunda e mais famosa peça, Nelson Rodrigues tinha lido apenas uma peça na vida: Maria Cachucha, de Joracy Camargo. Sempre foi, porém, um leitor voraz de romances

Nelson costumava escrever suas peças na redação de O Globo Juvenil, onde trabalhava como redator de histórias para crianças e adolescentes. Certa vez, o secretário da revista, Djalma Sampaio, pegou o dramaturgo no flagra e o proibiu de escrever teatro na redação. Nelson se desculpou e começou a escrever suas peças em casa, de madrugada - seu único horário livre.

Nelson Rodrigues nunca soube negociar salário nem tinha noção do seu valor. Um exemplo extremo é a venda dos diretos autorais de seu conto A Dama da Lotação, um clássico escrito originalmente para a coluna A vida como ela é..., pela quantia ínfima de 500 dólares. Foi o diretor, Neville d'Almeida, quem pediu à Embrafilme que Nelson ganhasse cinco por cento da bilheteria

Foi o jornal O Mundo Esportivo, de Mário Filho, que dá o nome ao Estadio do Maracanã, irmão de Nelson, que inventou o concurso das escolas de samba. O jornal durou apenas oito meses e acabou por falta de verba. Não teve muita repercussão, mas deixou como legado um concurso que já faz parte da história do Brasil.

Nelson Rodrigues adorava óperas e chegou até mesmo a assinar uma coluna crítica sobre elas no jornal O Globo, depois de suar muito para convencer o dono do jornal, Roberto Marinho, de que era capaz.

Na política

Apesar de ser um anticomunista ferrenho, Nelson Rodrigues tinha muitos amigos de esquerda: ator Abdias do Nascimento, os escritores Carlos Heitor Cony, Antônio Callado e Autran Dourado; teatrólogo Augusto Boal; o cineasta Arnaldo Jabor; os jornalistas Paulo Francis, João Saldanha, Salim Simão, Oswaldo Peralva, Ib Teixeira, Edmundo Moniz e Geraldo Mello Mourão; o psicanalista Hélio Pellegrino; e o líder estudantil Wladimir Palmeira, considerado por ele uma personalidade extremamente carismática e guerreira.

Nelson odiava o teatro de esquerda dos anos 70, em especial O Rei da Vela, célebre peça de Oswald de Andrade. Além de detestar a mistura de política com a arte, o dramaturgo tinha medo que os intelectuais considerassem o teatro engajado numa superação de seu próprio trabalho.

Quando foi apresentado para o general Albuquerque Lima, antigo fã seu, Nelson não contou tempo e, em plena Ditadura Militar, perguntou: “Então por que essa perseguição toda ? Por que prenderam o Caetano Veloso e o Gil ?”. O general não gostou da acolhida e saiu resmungado baixinho.

Nos anos 70, o filho mais novo de Nelson Rodrigues, Nelsinho Rodrigues Filho, foi militar no MR-8 e caiu na clandestinidade. No primeiro encontro que teve com o filho foragido, depois de telefonemas anônimos, para combinar hora e local, e desnecessárias voltas de carro para disfarçar, Nelson falou para o filho que nunca havia passado por uma experiência tão emocionante na vida, “Me sinto num filme”, falou.

As obras de Nelson, estão em livros, teatro e cinema.
Eis uma relação de algumas peças:

- A mulher sem pecado, 1941 - Direção Rodolfo Mayer
-Vestido de noiva, 1943 - Direção: Ziembinski
- Álbum de família, 1946 - Direção: Kleber Santos
- Anjo negro, 1947 - Direção: Ziembinski
- Senhora dos afogados, 1947
- Direção: Bibi Ferreira
- Dorotéia, 1949 - Direção: Ziembinski
- Valsa nº.6, 1951 - Direção: Henriette Morineau
- A falecida, 1953 - Direção: José Maria Monteiro
- Perdoa-me por me traíres, 1957 - Direção: Léo Júsi.
- Viúva, porém honesta, 1957 - Direção: Willy Keller
- Os sete gatinhos, 1958 - Direção: Willy Keller
- Boca de Ouro, 1959 - Direção: José Renato.
- Beijo no asfalto, 1960 - Direção: Fernando Tôrres.
- Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária, 1962-Direção Martim Gonçalves.
- Toda nudez será castigada, 1965 - Direção: Ziembinski
- Anti-Nelson Rodrigues, 1973 - Direção: Paulo César Pereio
- A serpente, 1978 - Direção: Marcos Flaksman

Os dados acima foram extraídos de sites na internet, livros do autor e, em especial, do livro "Anjo Pornográfico", escrito por Ruy Castro para a Companhia das Letras, São Paulo, 1992, cuja leitura é recomendada.

Obs.- as peças de Nelson Rodrigues vêm sendo encenadas por diversas companhias teatrais em todo o Brasil até esta data.

Uma das boas apresentações é Boca de Ouro, encenada pelo GRUPO O PESSOAL DO AINDA, de Santos-São Paulo, dirigida Por Luiz Thomaz, cuja foto está acima ao lado de Nelson.
Assista ao clipe:
Procure por: Boca de ouro.

domingo, 1 de abril de 2007

Secos e Molhados

El Rey
Secos e Molhados
Composição: Gerson Conrad - João Ricardo

Eu vi El Rey andar de quatro
de quatro caras diferentes
de quatrocentas celas
cheias de gente

Eu vi El Rey andar de quatro
de quatro patas reluzentes
de quatrocentas mortes...

Eu vi El Rey andar de quatro
de quatro poses atraentes
de quatrocentas velas
feitas duendes

FRASES E PENSAMENTOS-Ficar rico vendendo bananas

Ninguém consegue ganhar um milhão de dólares honestamente.
(William Jennings Bryan)