Guantánamo-Juiz Federal decide sobre julgamento
Um juiz norte-americano dá luz verde para a realização do primeiro julgamento por crimes de guerra na base de Guntánamo (Cuba). O processo afeta ao ex-motorista de Osama Bin Laden, Salim Hamdan, e poderá começar na próxima semana.
Os advogados de Salim Hamdan tem tentado sem êxito frustar o processo questionando a legalidade dos tribunais militares.
Gazprom - A gigante russa de energia se expande pelo Irã e Magrebe
Todos à conquista energética do Norte da África. A gigante de gás russa Gazprom deu vários passos nos últimos dias para reforçar sua implantação naquela região, sobretudo na Líbia.
Curiosamente, nesta zona, precisamente na Argélia, a chanceler da Alemanha, Ângela Merke, acabou de fazer uma visita. Seu objetivo era sondar a seus interlocutores sobre a possibilidade de alcançar acordos energéticos para cortar a dependência alemã da Gazprom. Esta empresa subsidia 40% do gás que a Alemanha consome.
ESPANHA-CINEMA -A PELICULA DA SEMANA
Carlos Boyero, critico espanhol, diz: Fernando Meirelles nos havia contado com realismo doloroso em Cidade de Deus que a vida nada vale nas favelas, que as crianças podem converter-se por vocação, afirmação, necessidade à sobrevivência, numa monstruosa normalidade, em assassinos sem sentimento de culpa. Também que o único Deus no território tão vulcânico, e permanente motor vital e econômico, é o narcotráfico.
Seis anos mais tarde, José Padilha retrata com brutal distanciamento, numa visão lúcida e anti-moralista a relação umbilical desse jogo com seus supostos embora nebulosos repressores, com palavras de ordem onde a corrupção não é exceção e sim a norma.
A câmara de José Padilha é tão anfetaminica como o inferno que descreve, tem vocação documentarista, cria hipertensão ao espectador. Não há roubos moralistas nele. Tudo o que mostra é atroz, não há mensagens nem soluções, nada é inocente. Saes revoltado de Tropa de elite, com a sensação da maldita verdade. E entendes que tenha começado no Brasil. E que o Poder sofra um ataque de nervos.
Uma foto de "Tropa de elite"
Brasil-De volta, Cacciola diz que "confia na Justiça"
Extraditado do principado de Mônaco e distante do Brasil havia oito anos, o ex-banqueiro Alberto Salvatore Cacciola, 64, disse ontem, em sua volta ao país, que não é "nenhuma bomba" e que espera ser colocado em liberdade pela Justiça.
"Se eu quisesse falar, teria falado em Roma. Não tenho nada para falar, não sou nenhuma bomba. Tudo está no meu livro ["Eu, Alberto Cacciola, Confesso" (2001, editora Record)] e nos autos do processo", disse.
